A uma semana do desfile do Grupo Especial na Sapucaí, escolas de samba fazem ajustes finais

  • 22/02/2025
(Foto: Reprodução)
Nesses últimos dias de preparação, as escolas de samba se concentram nos detalhes. É hora de lapidar o trabalho que começou há meses, e cada minuto importa para quem trabalhou o ano inteiro de olho no título. Escolas de samba fazem ajustes finais antes de desfile na Sapucaí Reprodução/TV Globo Falta uma semana para o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro e, nessa reta final, cada minuto importa para quem trabalhou, se esforçou o ano inteiro sonhando com o título. Agora, é afinar os instrumentos, acertar o ritmo e refinar os passos. Na Acadêmicos do Grande Rio, os 270 ritmistas trabalham dia e noite para chegar à harmonia perfeita. “A gente não dorme, não come, não malha, não faz nada. A gente vive full time para a escola, para a bateria, ver o tamborim, se está tudo certo, se está com a luz bonita, bem afinado”, afirma o mestre Fafá, mestre de bateria da Grande Rio. Nesses últimos dias de preparação, as escolas de samba se concentram nos detalhes. É hora de lapidar o trabalho que começou há meses. Os ensaios ficam ainda mais frenéticos e varam a madrugada - uma forma de esconder os encantos que só podem ser revelados momento certo, na avenida, com a torcida do público e a avaliação dos jurados. As surpresas que a comissão de frente da Viradouro está preparando, concorrente nenhum tem acesso. Os ensaios da atual campeã do carnaval carioca só começam depois da meia-noite. “A gente ensaia justamente de madrugada para que esses segredos fiquem guardados a sete chaves. A gente sabe da curiosidade da galera, a expectativa que se tem em cima desse quesito, então, realmente, se esconder agora faz parte do jogo”, afirma Priscilla Motta, coreógrafa da Viradouro. Os 27 bailarinos vivem uma verdadeira maratona. São cerca de seis horas de ensaio por dia e muitos ainda trabalham fora. “Apesar de a gente está muito cansado, já é uma e pouca da manhã, e a gente está começando a ensaiar aqui, porque a gente já ensaiou lá no Sambódromo. Todo mundo fala assim: ‘Está acabando’, mas quando fala parece que é pior, porque é a época que a gente mais ensaia”, ressalta o bailarino Biel Santos. Para o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, equilíbrio, ritmo e sintonia precisam andar juntos. Parceiros há nove anos, Marcela e Sidcley carregam o escudo do Salgueiro. Eles ensaiam repetidas vezes para garantir os 40 pontos no pavilhão. “Essa é a fase crucial do trabalho. A gente tem que ter a parte mental, emocional muito bem-estabilizada para que a gente não deixe isso se perder e a gente fique nervoso, ansioso, e isso acabe atrapalhando o nosso rendimento”, diz Marcela. Dedicação movida pela energia e esperança das comunidades que já estão com os sambas-enredo na ponta da língua, só esperando para soltar a voz. “A expectativa melhor possível, o coração está batendo a mil. A folia é a melhor coisa do mundo”, define o pedagogo André Luiz Silva. LEIA TAMBÉM Sambódromo é liberado pelo Corpo de Bombeiros, mas realização dos desfiles ainda depende de documentação FOTOS: blocos do Rio têm homenagens para Milton e Rita, beijaço, música na barca e água na multidão contra o calor no pré-carnaval Baterias antes sofriam com a chuva; hoje, dão show de profissionalismo e ousadia

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/02/22/a-uma-semana-do-desfile-do-grupo-especial-na-sapucai-escolas-de-samba-fazem-ajustes-finais.ghtml


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